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Faixas
do CD
01 - "No Fundo da Mata Ouvi"- O Bicho Pé-de-garafa
02 - Macaco Chico e João Jiló
03 - A Lagartixa
04 - A Onça e o Coelho
05 - Bicho Udo e Dum Dum Sererê
06 - A Barata
07 - Uma Pombinha Perguntadeira
08 - Boi Carreador
09 - As Comadres Preguiças
10 - A Dança das Caveiras
Depois de encantar espectadores de todas as idades com suas histórias
e cantigas, Roberto de Freitas lança seu primeiro CD, "NO
FUNDO DA MATA OUVI... HISTÓRIAS DE BICHOS.", onde os bichos
soltam a língua para homenagear a fauna brasileira.
"Neste primeiro 'No Fundo da Mata Ouvi...' estamos soltando a língua
dos bichos para homenagearmos a fauna brasileira, contando histórias
de bichos do mato e de outros, já quase extintos, que antigamente habitavam
o coração e a imaginação de nossas crianças.
São histórias acontecidas há muito tempo - lá
quando os bichos ainda falavam - e que foram sendo recontadas pelo povo, mantendo-as
vivas com as cores da fantasia.
E 'No Fundo...', bem lá no fundo, quando aqui, respeitosamente, capturamos
estes bichos, é para que eles sobrevivam à falta de cores do
esquecimento..."
FICHA TÉCNICA:
Produção: Bach Produções
Pesquisa, Direção Artística e Criação:
Roberto de Freitas
Música, Arranjos e Montagem: Filipe Chamone
Fotos capa e contra-capa: André Luppi
Fotos encarte: Clóvis Campos, Pedro Click e Kika Antunes
Designer Gráfico: Cognitiva Publicidade & Design. Giovanni Damásio
Ilustrações: Dias de Arte Estúdio
Gravação e Reprodução: Stúdio Canal 100
- Gravado de maio a julho de 2002 -
CRÍTICA SOBRE O CD
HISTÓRIAS
DE BICHOS
por Nilza Helena*
Afinal,
Roberto de Freitas é um contador de histórias ou um encantador
de pessoas? - esta a dúvida que assalta a maioria dos espectadores
na saída dos espetáculos, tenha sido a apresentação
em um palco, uma roda de crianças ou um canteiro de obras.
Há muito BH descobriu o prazer de se ouvir histórias, mas quando
elas são contadas por Roberto de Freitas, com aquela emoção,
o carinho, a entrega total do artista, parece que têm mais sabor. Parece
até que as histórias não existiam antes dele. Apareceram
no palco, de repente, elas também doidas para se verem naquela voz,
naquele sorriso, naquela harmonia, na caixa de folia de onde ele tira um ritmo
que não deixa ninguém parado.
Roberto de Freitas, modesto, explica que são, na maioria, histórias
da tradição oral, aquelas passadas de geração
para geração, ou do folclore brasileiro, como as que reuniu
em seu primeiro CD, "No Fundo da Mata Ouvi... Histórias de Bichos..."
E que ele, sim, é quem as escolhe. Para repassar a um público
cada vez mais cativo, cada vez mais numeroso.
Nascido em Diogo de Vasconcelos, perto de Mariana, Roberto foi uma criança
que deixava de brincar para ouvir histórias, surgindo naquela época
o hábito que aprimora até hoje: imaginar, sonhar, fantasiar.
Formado em artes cênicas, músico, educador, vencedor de vários
prêmios, pesquisador, instrutor de oficinas de contação
de histórias, ele é um dos pioneiros na profissão em
Minas e um nome tão respeitável que se esforça para dar
conta de uma agenda que tanto o leva ao sertão do Nordeste quanto à
pequena escola do interior de Minas, sem falar nas inúmeras palestras
que dá por este Brasil afora.
Se com as crianças a empatia começou desde a primeira história,
o público adulto cresce a cada apresentação. A interação
com a platéia é outra característica marcante. Diante
de Roberto de Freitas, impossível só ouvir. Quem teve uma boa
infância, recorda. Quem não teve, vive ali, ao vivo e a cores,
e descobre o que perdeu na vida. Por isso ele considera que as histórias
contribuem para a formação da personalidade de quem as ouve.
Com o CD, "No Fundo...", pode-se preservar em casa a cultura e a
memória brasileiras. São histórias da fauna brasileira
acontecidas há muito tempo - lá quando os bichos ainda falavam.
- e recontadas pelo povo, mantendo-as vivas com as cores da fantasia. Histórias
de bichos do mato e de outros, já quase extintos, que habitavam o coração
e a imaginação de nossas crianças. Historias que esperavam
por Roberto de Freitas para ganharem voz e ritmo.
BH/19/08/02 * Nilza Helena é Jornalista e Cronista.